quarta-feira, março 29, 2006

Diferenças entre o CMM e CMMI

Não sou nenum expert... para falar a verdade sou só um funcionário que segue o processo para atender as premissas do CMM/CMMI. Minha empresa adota um processo baseado no RUP. Não sou especialista, mas sei da necessidade e entendo a padronização e as metas. Bem... estava na apresentação da a migração do processo para atender as mudanças para o CMMI e descobri: não mudou quase nada. "Como não!" você pode estar se perguntando... não mudou, apenas reorganizaram. O CMM possuia uma espécie de divisão, um CMM para cada foco, redundante em muitas partes, mas atendiam as disciplinas de System Engineering, Software Engineering, IPPD e Supplier Sourcing (se não me engano é isso). em minha empresa utilizava-se o segundo, para software, que era idêntico ao primeiro, com 22 áreas chave de processo, que aliás agora é só área de processo, com diferenças mínimas.
Nível de Maturidade (organização como um todo) e Capacidade (cada processo)... A representação contínua é mais flexível, pois permite a evolução de processos separadamente. Já a representação por estágios define as dependências das áreas do processo, permitindo uma evolução mais segura e comparação entre organizações (níveis de maturidade). As AP (áreas do processo) possuem metas genéricas e específicas com suas práticas e artefatos. Os nomes nos níveis mudaram um pouco.
[imagem do site da Borland]
Mas qual a grande mudança? No CMMI as disciplinas foram unidas numa só e possuem 25 PAs ou APs e foram divididas/explodidas e jogadas em outros grupos para facilitar a gestão buscando atender melhor o conjunto de práticas genéricas de determinado nível. Na prática, para uma organização com um processo definido e seguindo as premissas o impacto será quase 0. Pelo menos foi o que foi colocado no treinamento.
Tem alguma besteira que escrevi ou quer complementar? Comente!

Abraço!